O Movimento «Lousã pelo Ramal» aprovou, no dia 1, em plenário, um manifesto onde se exige a reposição da circulação ferroviária no Ramal da Lousã, encerrado há seis anos, e o regresso do serviço público de transporte à responsabilidade da CP.

No documento, o movimento manifesta a sua «indignação perante a situação e impasse a que se chegou, que condiciona gravemente a mobilidade dos lousanenses e mirandenses para o acesso ao trabalho, ao estudo e à saúde» e rejeita «soluções ditas alternativas de autocarros eléctricos e do fantasma Metro Mondego (MM), sem qualquer viabilidade de financiamento e desadequado a uma via com características suburbanas». Neste sentido, defende-se «a extinção de uma vez por todas» da MM, considerada «um sorvedouro de dinheiros públicos e sem qualquer actividade» há vários anos.

«Lousã pelo Ramal» apela ainda a uma «responsabilização conjunta» do Governo e dos municípios da Lousã, Mirandela do Corvo e Coimbra «numa solução urgente e viável para o Ramal da Lousã, com o reconhecimento de que o projecto MM não passou de um grande embuste».